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Estágio Curricular IV / E.B.M. Henrique Veras /Turma 71 - semestre 2024/2

Supervisão - Profº Caio Lima | Orientação - Profª Silani Pedrollo 

Aula 11
Quarta-feira: 29/10/2024

Tema: defesa de dissertação do Prof. Caio Lima

Tempo de observação: 45 minutos – 1h/a
Data: 29/10/2024

Relatório da observação:
O professor Caio Lima  apresentou como sua defesa de dissertação uma pesquisa quali-quantitativa uma análise de dados e posterior reflexão sobre percepções de entrevistas com egressos do curso de Licenciatura em música da UFAC.
O trabalho se enveredou por algumas divisões de revisão nos tópicos, principalmente sobre como esses egressos enxergam: Sua entrada no mercado de trabalho, o Campo de atuação e suas impressões sobre a atuação Educação Básica em geral.
Em geral o trabalho apresenta resultados sobre a atuação de egressos e suas percepções sobre o universo do trabalho, carreira e relação de sua formação (disciplinas e currículo pedagógico) com a prática profissional de mercado como professores de música da rede pública de educação básica. Dessa forma o professor Caio parece contribuir para a pesquisa contínua da formação pedagógica em música no sistema de ensino brasileiro, tanto do ponto de vista da educação básica mas também do ensino superior: seu trabalho tem a ver com a formação de professores. 

Aula 12 

Sexta-feira: 31/10/24
Halloween da escola

Aula 13 

Quarta-feira: 06/08/24
Afastamento por questões de saúde

Aula 14

Sexta-feira: 08/11/24

Tema: A melodia como caminho

Tempo de aula: 90 minutos – 2h/a

Data: 08/11/2024

Recursos
- Quadro e canetas marcadores da sala;
- Caixa de som com conexão bluetooth;
- Instrumentos musicais da sala.


Metodologia
Essa será uma aula já prevista a partir de reflexões há algum tempo em orientação e que terá como eixo central algo antes não priorizado no início das aulas: a melodia.
A partir da identificação de uma turma que se interessa muito pelos instrumentos de percussão e pelo ritmo em sua maioria, iremos agora trabalhar o aspecto melódico de forma exclusiva: inicia-se a aula mostrando - com o apoio de uma caixa de som com Bluetooth - algumas melodias conhecidas. Dentre elas podem estar, a partir do nível de interação da turma: Parabéns pra você / Garota de Ipanema / Crazy Frog / Anunciação / Trilha Sonora do filme “Divertida Mente” e etc… (15 minutos)
A intenção aqui é despertar - através da generalidade - a sensação de que se conhece algo a partir da melodia. Com isso, a proposta é colocar a letra (criada coletivamente na Aula 10) no quadro e criar intuitivamente e de forma dinâmica uma melodia para a letra, pois, isso não foi acordado dentro da composição na aula em que ela foi realizada. A estratégia central é escrever verso a verso da letra e selecionar para que um(a) aluno(a) sugira a linha melódica daquele verso, como ele poderia ser cantado. (20 minutos)
Com isso, vamos à sala de música para escolher os instrumentos (exclusivamente melódicos) onde iremos tentar executar a melodia levantada em sala. Com os instrumentos em mãos, a proposta é que se possam dividir por naipes - escaleta, xilofone, teclado, violão, voz e etc. - para que cada grupo interprete uma parte, completando a canção composta pela turma. Ao final da aula, antes de guardar os instrumentos e organizar a sala, um registro geral poderá ser feito para a aula seguinte ser possível ouvir o que a turma tocou. (45 minutos)

Relatório da aula:
A aula de hoje foi uma prática distinta das outras mas que provou sustentar o enfoque participativo e criativo construído até agora em sala. Ao priorizar a melodia, meu receio é de que o conteúdo se tornasse insólito, mas com algumas brincadeiras e muito envolvimento na parte inicial da aula, pude avançar com os tópicos desejados.
De início, já foi um dia especial por ser o dia do meu aniversário - uma data pessoalmente simbólica em que eu adorei ter passado um tempo com alunos e alunas em sala de aula - com a caixa de som JBL que levei de casa em mãos, pude mostrar algumas das melodias planejadas. A minha grata surpresa é que, ao entrar em sala minutos antes, sem saberem que era meu aniversário, a turma me recebeu celebrando em meio a gritos repetidos com meu nome “Leo! Leo! Leo! Leo! Leo!...”. Uma lisonja para quem estava vivendo um dia naturalmente emotivo.
Iniciando a aula e agradecendo pela calorosa recepção, comentei com a turma que era meu aniversário e a maioria ficou eufórica, mas consegui conter o avanço iminente da bagunça e iniciamos com uma rápida revisão do conteúdo trabalhado em sala até agora e uma decupação do conceito a partir da palavra "Melodia", que pode ser vista na imagem abaixo.

 

 

Ouvimos alguns áudios: primeiro o de Parabéns Pra Você e depois algumas outras previstas enquanto eu comentava sobre a importância da melodia para reconhecermos as músicas em que gostamos e logo a turma já começou a fervilhar ideias de músicas que eles reconheciam ou lembraram pela melodia e me pediram para colocar várias no meu celular, para que todos ali escutassem.
Fomos após essa conversa tentar criar a melodia para a nossa letra (composta na aula 10) e foi onde tivemos uma demora grande para sair apenas uma parte da letra mas que senti que já seria o suficiente pois a estratégia pedagógica foi intensa - para conseguir com que a maioria participasse e realmente se atentassem ao conteúdo de criar uma melodia coletivamente fiz algumas entradas em meio às carteiras da turma, pedindo para que alguns alunos(as) mostrassem como cantariam aquela frase ou aquele verso. Em meio a diferentes brincadeiras e conversas, conseguimos capturar algumas ideias para o verso que estava no quadro, gravadas em áudio. Você pode ouvi-las abaixo! 





Após esse tempo fomos para a sala de música e instruí a todos que só escolhessem instrumentos melódicos: valia qualquer um, mas tinha que ser melódico!
Nesse momento - se lamentando - o Vitinho, um dos alunos que pertence à Bateria da União da Ilha da Magia (escola de samba do bairro) me pediu para tocar repinique e mostrar algumas ideias, combinei com ele de que reservaria um tempo para isso junto ao Parabéns para mim (que a turma queria cantar) ao final da aula e assim o fiz.
A atividade consistia em tentar colocar toda a melodia na letra mas devido à concentração da turma e a novidade para alguns no manuseio com o instrumento melódico, só conseguimos criar e tocar dois versos da canção coletiva (que originalmente tinha 8 versos). A melhor estratégia para organizar a turma na escuta do outro e na execução melódica foi dividir o grupo em naipes.
Utilizamos o quadro para escrever a sequência de notas musicais da melodia criada em sala e dividimos cada grupo sequenciado na execução, para que todos(as) tocassem. O resultado da prática pode ser visto abaixo.

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Celebrando o aniversário de 29 anos.

Tocando a melodia dividindo por naipes de instrumentos

Aula 15
Quarta-feira: 13/11/24

Tema: O som do que se vê

Tempo de aula: 45 minutos – 1h/a
Data: 13/11/2024

Recursos
- Papeis com termos impressos;
- Papeis recortados com nomes de cada grupo;
- Balde ou bacia;
- Quadro e canetas marcadores da sala;
- Mesas ou suportes para apoio;
- Instrumentos Musicais da sala.

Metodologia
Como uma das últimas aulas de proposição exploratória pretende-se organizar uma gincana interpretativa utilizando instrumentos variados e separando a turma em equipes numa espécie de “mímica musical”. Mas antes, ainda com a turma em sala será entregue bilhetes dividindo a turma em 4 equipes: os bilhetes têm nomes de artistas da cultura pop moderna e servem para descontrair e surpreender as estudantes com o nível de comicidade relativa e de imprevisibilidade nos nomes escolhidos para as equipes, são eles: Billie Eilish, Snoop Dogg, Anitta e Thiaguinho. Sendo intencionalmente escolhido nome de artistas com diversidade em: raça, gênero e nacionalidade. (5 minutos)
Após essa divisão, pretende-se desafiar cada equipe inicialmente com uma tabela de nomes de artistas e ao lado uma coluna a se preencher com os gêneros gerais de cada artista. A ideia é que cada grupo discuta entre seus membros e preencha a tabela. (10 minutos)
Com a turma na sala de música a “gincana competitiva” é iniciada e vamos para o momento de que cada grupo terá um membro responsável por tirar um dos papeis impressos (que descrevem uma ação, um objeto ou um lugar) e escolher um outro membro de algum grupo para que, juntos, interpretem o som desse papel para que seu grupo acerte. (30 minutos)
 

Relato sobre a aula
Foi um encontro bem agitado e dinâmico, no dia em que a Prof. Silani, orientadora do estágio, foi até a sala para realizar sua observação. Consegui chegar mais cedo e organizar toda a sala para que recebesse os 4 grupos sem tumulto de ajustar carteiras e deixar todo o material instrumental disposto em cima da mesa, no centro da sala. Toda a organização da sala e da aula pode ser conferida aqui.
O primeiro infortúnio do dia coube ao fato de que o professor Caio liberou rapidamente a turma da sala básica - antes mesmo que eu chegasse até lá - e eu não pude dividir a turma no momento desejado, tampouco passar a atividade da tabela com os gêneros porque não haveria sequer apoio para a escrita dos grupos.
Após um tempo curto gasto entregando os papeis com os nomes dos times e ajustando as equipes porque todos entraram na sala ao mesmo tempo, fomos direto para a proposta da gincana onde utilizei o quadro para explicar (o que foi importante porque era uma brincadeira de execução simples porém com propostas complexas) do que se tratava o desafio. Apesar do constante agito da turma conseguimos iniciar e a atividade se mostrou divertida, envolvente e ao mesmo tempo uma matriz de feedbacks.
Com o engajamento por conta da proposta de gincana, tivemos realmente muita participação mas - dada a euforia e o formato inusitado da disposição em sala - alguns grupos estavam tão animados que mal deixavam ao sentido da escuta a proposta de pensar a resposta correta para as ações/objetos/coisas traduzidos em som no meio da sala.
Em meio a chutes e tentativas “surdas” de vitória, alguns grupos conseguiram dialogar entre si mas o mais importante ocorreu: quem estava na frente, precisou pensar, em dupla, como iria sonorizar o que havia retirado no papel.

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Sala organizada antes da aula

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Aula 16
Sexta-feira: 15/11/24 

Feriado (Proclamação da República)
Tempo de aula: 90 minutos – 2h/a

Data: 15/11/2024

Aula 17
Quarta-feira: 20/11/24 

Feriado (Dia da Consciência Negra)
Tempo de aula: 45 minutos – 1h/a

Data: 20/11/2024

Aula 18
Sexta-feira: 22/11/24

Tema: Revendo o que tocamos até aqui

Tempo de aula: 90 minutos – 2h/a

Data: 22/11/2024

Recursos
- Quadro e canetas marcadores da sala;
- Instrumentos musicais da sala.

Metodologia
A proposta principal para a aula é conduzi-la como uma espécie de fechamento do semestre e o objetivo é tocar o repertório construído até aqui, que é formado por:
- Maracatu/Coroa Imperial
- Ijexá/Andar com Fé
- Reggae Instrumental
- Reggae da Turma 71
Daremos início a uma retomada em sala dos conceitos trabalhados no semestre, comentando sobre as tradições, suas manifestações culturais e a criatividade dentro da música que pode estar na atualidade - com composições exploratórias - mas que também está dentro desses códigos musicais mais antigos. Aqui a proposta é contextualizar aquilo que viemos trabalhando desde o início do semestre e comentar sobre a tradição do Maracatu Rural e Urbano, a história e o desenvolvimento do Ijexá no território brasileiro e a conexão desses legados com a tradição afro brasileira . (30 minutos)
Após essa troca de contextualização com a turma, iremos para a sala de música organizar os naipes de instrumentos para iniciar uma preparação do repertório levantado ao longo do semestre. A proposta é que cada estudante escolha um instrumento de sua preferência - organizando por naipes entre instrumentos agudos e graves, com os melódicos ficando junto aos agudos - dos que já foram trabalhados em sala: surdo, agogô, atabaque, escaleta, caixa, teclado…
Com os naipes organicamente distribuídos iremos repassar a trajetória da turma no semestre de forma cronológica conforme o que estudamos e sua ordem: primeiro o Maracatu, com seu arranjo de voz e instrumentos de percussão, conforme construído nas primeiras aulas, depois o Ijexá pensando a partir da canção “Andar Com Fé” (Gilberto Gil) que também foi vista e sala. Após esses dois gêneros tradicionais, tocaremos partes instrumentais de percussão para entrar no Reggae, tocando a composição melódica feita pela turma. A proposta é que para os ritmos tradicionais sejam respeitadas as devidas relações entre surdos/agogôs das claves originais, mas para o Reggae e para algumas transições iremos desenhar dinâmicas e enfoques a partir de uma construção coletiva de arranjo. A premissa básica é que possamos passar as partes em sala  para rever o conteúdo e traçar um plano de repertório para uma possível apresentação, a ser combinada entre o Prof. Caio e a Direção da Escola.(60 minutos)

Relato sobre a aula
Como uma aula de retomada, ocupamos bastante tempo para realizar uma dinâmica de revisão com a turma que - junto às contribuições do Prof. Caio - conectaram a temática geral do nosso repertório com a seguinte pergunta: O que os gêneros e ritmos estudados até então tinham a ver com a programação e a temática geral do Mês da Consciência Negra? Unindo mais uma vez, música e cultura, pudemos conversar com as/os estudantes sobre temas correlatos entre africanidade, cultura, música e desenvolvimento da sociedade brasileira.
Após essa parte reflexiva, fomos para uma prática musical guiada pela proposta de construção de arranjos para consolidar um repertório.
Resgatar gênero por gênero foi um desafio extenso demais para o período de sala que nos restou naquele dia. Ao mesmo tempo em que já havíamos trabalhado todas as rítmicas levantadas pela turma, os grupos de instrumentos sempre variaram. Quando vimos o Maracatu pela primeira vez, não havia pessoas da turma tocando instrumentos melódicos e harmônicos. Isso foi se fixando ao longo do semestre. Dessa forma, tínhamos agora uma situação inovadora: Como inserir uma escaleta no Maracatu? Sem dúvidas uma das primeiras respostas para tal estímulo foi reforçar a divisão entre naipes agudos e graves - na hora de brincar com as convenções que tínhamos estabelecido lá no início do semestre - e posicionar as escaletas com os agudos. Reservamos a resposta do grupo “TU” para a pergunta “MA RA CA” (ver aula 1) e foi um resultado bem surpreendente e autêntico. As crianças e adolescentes se divertiram muito acentuando a convenção e - por conta do tempo utilizado na retomada do conteúdo ainda na sala básica, mas também pelo trâmite de retirar e guardar os instrumentos na sala de música, além de acalmar a turma nessas operações - logo tivemos que encerrar a aula, sobrando bastante coisas para serem organizadas nas próximas.
Um ponto importante a ser notado: será necessário dividir e setorizar de forma mais efetiva a turma, para que os naipes fiquem mais seccionados, organizados e melhor representados.
Nesse dia dois alunos não queriam tocar, eles estavam desenhando (um deles eu já conhecia pela afeição com o desenho) então liberei os dois para que ficassem livres em seus desenhos desde que respeitando uma condição: desenhar o que estava acontecendo em sala e, ao final da aula, explicar suas escolhas criativas para a turma relacionando o tema da aula com o desenho. O resultado de um deles pode ser conferido abaixo, um belo traço que surpreendeu toda a turma.

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Aula 19
Quarta-feira: 27/11/24

Tema: Ensaiando O Que É Nosso

Tempo de aula: 45 minutos – 1h/a

Data: 27/11/2024

Recursos
- Quadro e canetas marcadores da sala;
- Instrumentos musicais da sala.

 

Metodologia
O objetivo principal da aula será organizar a turma em um escopo de banda - um grupo formado por instrumentistas e organizado para uma performance, com base no cenário musical desejado. Para isso, iremos utilizar um tempo ainda na sala básica para comentar melhor sobre a ordem do repertório (que não foi muito bem reconhecida pela turma na aula anterior) e a posição de cada integrante do grupo em relação ao seu instrumento, para que a divisão de naipes fique mais organizada. A intenção aqui também é capacitar cada estudante para a escolha consciente de seu instrumento para a apresentação, a partir de uma análise coletiva dos instrumentos já selecionados e do papel de cada timbre na prática musical. A proposta é que seja feita no quadro uma tabela com os nomes de cada pessoa e seu instrumento escolhido, com toda a turma participando da seleção. (25 minutos)
Após esse momento de mais uma explicação do repertório e do fechamento da seleção de instrumentos por instrumentista iremos para a sala de música retomar parte do repertório a ser tocado pelo grupo, que ficou na ordem: (20 minutos)

MARACATU
IJEXÁ
SAMBA-REGGAE
REGGAE (MELODIA)
REGGAE (RITMO)
SAMBA
SONS E BARULHOS (IMPROVISAÇÃO)
 

Relato sobre a aula
Na última aula não tivemos sucesso em deixar a turma escolher os instrumentos de preferência individual, os naipes não ficaram bem divididos. Dessa vez ocupamos um tempo - bastante tempo! -  para organizar a estrutura do repertório e a divisão instrumental. Nas fotos abaixo é possível conferir como ficou a organização dos naipes e do repertório no quadro.
A aula foi exclusivamente na sala básica e não chegamos a ir até os instrumentos - a turma estava muito agitada e foi difícil inclusive de organizar essa simples lista - e com a demora no atendimento coletivo decidimos ficar em sala conversando rapidamente sobre a seguinte questão: “Qual foi o primeiro som/barulho que você escutou hoje?” As respostas variaram entre o som do despertador, o som do passarinho e a voz do pai ou da mãe.
Apesar da consciente preocupação sobre não ter passado o repertório completo na aula e do receio em ter alguma surpresa negativa na próxima aula (aula final, da apresentação) também é possível considerar que essa aula de organização da turma ajudou a dar um foco na situação, com todos - mesmo em meio a uma certa bagunça - colaborando sobre quais seriam as melhores escolhas instrumentais e com cada estudante firmando a sua própria posição no coletivo instrumental, de forma mais enfática e consciente.

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Observação - Aula da turma 91
Quarta-feira: 27/11/24

Tempo de aula: 45 minutos – 1h/a

Data: 27/11/2024

Metodologia
A fim de fechar o banco de horas do semestre participei de mais uma aula do Prof. Caio, desta vez com a turma 91 - a mesma a qual já havia entrado em contato, na época das primeiras observações - e foi uma aula proveitosa, onde aprendi um grande ensinamento: dar conteúdo no quadro/projetor e dar tempo para os/as estudantes copiarem as informações.
Geralmente na pressa ou na ansiedade de dar conta de todo conteúdo não peço para que a turma tome anotações. Neste lugar, o caderno de música tem chances de estar sempre vazio, visto o teor altamente prático das aulas dadas para a turma 71.
Sendo assim, nesta aula com a turma 91 aprendi esta lição, não importa a pressa, peça e dê tempo para que a turma copie partes do conteúdo.
O professor fez uma exposição em slides e vídeo sobre o Maculelê, sua origem e desenvolvimento no território brasileiro. Uma aula proveitosa para inspirar alguns conteúdos e estar em contato com uma outra turma, mais velha, na fase de pré-formatura do fundamental. 

Aula 20 - Encerramento e Aula Final! 
Quarta-feira: 29/11/24

Tema: Apresentação, Performance Coletiva e Encerramento

Tempo de aula: 90 minutos – 2h/a

Data: 29/11/2024

Recursos
- Quadro e canetas marcadores da sala;
- Instrumentos musicais da sala.

Metodologia
A proposta principal para a aula é conduzi-la como uma espécie de fechamento do semestre e o objetivo é tocar o repertório construído até aqui, que é formado pela ordem já exposta na aula 19. Como, ao contrário do desejado, não tivemos muito tempo para “passar” o repertório com a turma nas últimas duas aulas, iremos reservar a primeira aula e parte da segunda para esse ensaio geral. A proposta é chegar com a lista de nomes/instrumentos e fazer uma passagem completa pelo repertório ao menos duas vezes (60 minutos) conforme a estrutura desenhada na aula 19, que consiste em:

MARACATU
Entrada com convenção (“Maraca EU/TU”)
Canto Responsorial (“Coroa Imperial”)
Agogôs
Surdos
IJEXÁ
Canto Uníssono (“Andar com fé”)
Agogôs
Surdos

REGGAE (Ritmo)
Repiques Puxam
A turma toda entra

REGGAE (Melodia)
Solo dos teclados e escaletas
A turma entra com o ritmo depois
SAMBA
Solo dos repiques
A turma entra com “textura livre” sob o gesto da regência

Após o desenho desse repertório ao menos duas vezes, iremos para algum local da escola reservado pelo Professor Caio para que possamos apresentar nosso trabalho para algumas turmas da EBM Henrique Veras e em seguida, guardar os instrumentos e se despedir (25 minutos).

Relato sobre a aula
O encontro foi muito especial! Com a turma antenada pelo encontro anterior em qual deveria ser a função individual - a partir da percepção coletiva - e conectada à ordem do repertório, conseguimos na primeira hora organizar os naipes e fazer uma passagem geral do programa proposto. A segunda aula foi para refinar detalhes e organizar a saída de apresentação.
Mesmo com alguns alunos/as encabulados, conseguimos nos apresentar frente a quase toda a escola! No salão central, onde fica o refeitório, a partir das 11h40, conforme o combinado do Professor Caio com os/as outros/as professores/as para encerrar o período da manhã. O registro dos encontros foi todo filmado por uma estudante que se disponibilizou e toda a apresentação pode ser assistida abaixo. Um momento que ficará pra sempre em minha memória, a minha primeira apresentação com alunos(as) em uma escola! 

PARTE 01

PARTE 03

PARTE 05

PARTE 02

PARTE 04

PARTE 06

© 2023 - por Leo Saconatto

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